Nome dos guerreiros:
Alan
Junior – www.cabraljunior.blogspot.com
Eu
Depois de tudo combinado, saímos do nosso bairro Taiaman. Para os leitores de outras cidades ou estados que lêem meu blog. Uberlândia-MG é a cidade que eu moro.
Voltando ao assunto da nossa empreitada, saímos às 18 horas e 15 minutos, passamos pela rodovia que passa de frente a Erlan e já encarando a primeira subida.
Opinamos para fazer esse ciclismo a noite para sentir a sensação de pedalar em plena luz da lua. Idéia de maluco??
Depois de ter passado pelo trevo já saindo da cidade, passamos em frente um grande depósito de gás que esqueci o nome, vieram 3 cães latindo furiosamente e correndo em nossa direção, foi aí que pedalamos mais forte, e aquela cachorrada atrás de nós. *Risos*
5 minutos a frente, encontramos com a galera do ciclismo e já foram logo cumprimentando.
Foi muito radical naquela escuridão sem enxergar nada, a lua só iria aparecer mais tarde. E os carros que viam contra nós, acendia os faróis-altos, e não se via nada. Tinha hora que saímos da pista e parávamos nas britas. Tivemos que seguir bem no ritmo freando o tempo todo porque não se via quase nada a frente.
Depois de 1 hora e 40 minutos de pedalada, chegamos na pequena cidade de Cruzeiros dos Peixotos. Cidadinha pacata e a galera presente em uma praça central da cidade. O pessoal nos recebeu muito bem. Paramos para descansar em um barzinho, procuramos sucos e não tinha, aí não tivemos escolha e partimos para o refrigerante.Eu e o Júnior riu muito quando o Alan chegou com uma garrafa com um “refri” morno *Risos*. Só nós que estava na situação para saber como foi comédia, fora os outros assuntos e lembranças que rimos em tamanha proporção.
Saímos de lá às 21 horas e 50 minutos e já saímos da cidade e avistando a lua tão linda e maravilhosa. Paramos para tirar fotos dela.
No meio da estrada, não se avistava nenhum automóvel passando, o fluxo de veículos praticamente era zero e a pista era só nossa. Só tínhamos a companhia de Deus e a lua.
Era uma sensação de liberdade total, esquecemos de tudo e do mundo. Aquele vento fresco batendo no rosto, respirando o ar puro. Silêncio quase total, barulhos somente dos pneus no asfalto e dos bois que berravam nas fazendas na laterais da pista.
Teve um momento que olhei para traz e parecia que não existisse o começo e pra frente não se via o fim. Olhei para os lados, só mato, passamos por um trecho onde as grandes arvores tampava a luz do luar e ficando bem escuro. Nessa hora observei tudo ao meu redor, olhei para minhas pernas que não paravam de pedalar, olhei para o céu e agradeci a Deus pela saúde e olhando fixamente para frente eu gritei; “Eu estou vivo!!”
O espírito parecia pegar fogo da qual a energia do esporte nos proporciona. Espetacular!
Chegando em nossa cidade, vimos que Uberlândia está tão grande que parecia que a cidade estava em nossa volta. E a lua estava lá, enorme, com aquela perfeita circunferência iluminando nosso caminho.
Chegamos às 22 horas e 20, parada rápida em frente a casa do Júnior, dando as ultimas pedaladas. E Eu e o Alan seguimos embora, nós 3 moramos próximos a casa do outro(praticamente vizinhos).
Graças a Deus e Nossa Senhora que nós iluminou e os anjos que nos protegeram. Mais um objetivo coletivo completo.
Saúde para todos nós!
Valeu Alan e Juninho, até a próxima.
E viva o esporte!
Vlad Salomão.